Em noite do
mais argênteo plenilúnio estava eu aqui em minha cobertura no Soho, Big Apple,
empenhado no labor de livrar-me de incômodos pruridos em minhas pudendas partes, quando
eis que me chega às mãos uma infomensagem de sinal de fumaça enviada pelo intimorato cacique-cartunista Biratan, nobre aborígene paraense que sói desfilar seu garbo varonil pela jângal, paramentado com seu cocar feito com penas...de nanquim. O nobilárquico silvícola Papaxibé
me deixa claro que tenho que postar nesse espaço três rabiscos diários durante cinco luas. Ou é isso ou ele declara guerra contra minha tribo baiana, os índios
Akarajés.
1. NELSON RODRIGUES, grafite B, caneta nanquim descartável, alguns vidros de ecoline e um tostão de Photoshop.
2. GARI, lápis HB2, tinta acrílica sobre tela e um grama de Photoshop.
3. ORELHÃO, grafite B, canetas nanquim descartáveis, pincel Kolinsky number 2, um trapinho manchado de
nanquim sobre papel Opaline 180 gramas e uma espórtula de Photoshop.
(11/02/2015)