28 fevereiro 2018

Biratan, Brazil Cartoon, vídeo

Eu e Biratan Porto somos amigos há algumas décadas. Ele se inclui na lista dos chegados que eu mais curto, aqueles com os quais eu mais me identifico. Biratan é um grande talento do cartum mundial, é músico, é compositor e tem uma personalidade das mais carismáticas, um cara que prima por agregar em torno de si uma infinidade de amigos, dos mais famosos e consagrados aos que ainda iniciam suas jornadas nas artes em áreas bem diversificadas. Quando estive em Belém do Pará para participar como jurado do VII Salão de Humor, ao invés de encarregar alguém de sua equipe para vir ao aeroporto me receber, Bira veio pessoalmente me recepcionar, coisa que me emocionou sobejamente. Grande Biratan Porto! Acessando o  fundamental site do Brazil Cartoon eis que lá descobri postado um link para uma entrevista assaz supimpa feita pela Cultura Paidégua com este formidável artista nascido em Belém, no Pará. A entrevista prima por deixar Biratan muito à vontade podendo falar de sua arte e de sua maneira de entender o mundo e as coisas que gravitam em torno de sua existência. De fato uma entrevista muito boa e bem abrangente. Além do mais, como você, leitor amável e atilado, gosta de coisas boas, ressalto que sempre vale a pena ver e ouvir o Bira, vai daí e daí vindo, caro e perfulgente leitor, para que você próprio possa conferir, repasso aqui o link da entrevista: http://www.youtube.com/watch?v=U3P3ZQDWC5k
(16/07/11)

09 fevereiro 2018

06 fevereiro 2018

Dia 2 de fevereiro, Yemanjá, Setúbal e Café, flores com amor para Dona Janaína.

DIA 2 DE FEVEREIRO, DIA DE FESTA NO MAR, EU QUERO SER O PRIMEIRO A SAUDAR YEMANJÁ.
 Nosso amado Caymmi assim desejava e assim o fez, chegando cedinho ao Rio Vermelho, levando seu opulento balaio de cravos e rosas, seus perfumes para a moça que mora n'água. Eu tinha o mesmo objetivo do Seu Dorival, mas só deu pra chegar no Red River ali por volta de 11h e já havia um mundão de gente que havia saudado Yemanjá antes de mim. O que importa é que lá fomos, eu e o indômito cartunista Café, meu partner nessa empreitada de fé, respeito e amor pela entidade mais reverenciada dessa afrocity e pela eterna baianidade, tão cantada em verso e prosa. Levamos à Mãe das Águas uma braçada de olorosas rosas vermelhas e amarelas e as entregamos pessoalmente nas águas que a ela pertencem, pedindo paz, saúde e bons fluidos para todos que amamos. Entregamos, sim, diretamente à Dona Janaína porque a fila para entrega de flores, perfumes e mimos outros era quilométrica e o sol tava de rachar a cuca de qualquer tuaregue. Além do mais tivemos que driblar um monte de fanáticos religiosos, de religiões que - mais parecendo zumbis do Walking Dead - invadem festas e cultos alheios com intenções destruidoras. Depois que cumprimos nossa missão de amor e fé, fomos beber umas cervejotas de leve e comer uns divinos bolinhos de bacalhau, de matar de inveja até o Cabral. Ouvimos música da boa na Fonte do Boi, lá revimos grandes amigos, figuras que encerram em si vastos talentos para a artes maiores e para qualquer coisa em que se faça preciso generosas doses de saber, além de trazerem na alma o melhor que há no cardápio humano. Entre eles, o poeta hai-kainiano Carlos Verçosa e o não menos poeta Nildão, dublê de designer gráfico e cartunista, além de uma turma pra lá de boa, gente maravilhosa de se ver e conversar. E foram abraços sem ter fim, porque o que temos de melhor nessa vida são os amigos que mais amamos. E viva a Bahia, vivam os amigos e viva Yemanjá, louvada à altura em seu dia maior! Odoya!