09 dezembro 2018

John Lennon e Yoko Ono em retrato traçado por Setúbal.

Neste planeta Terra que um certo Yuri Alekseievitch Gagarin, com insopitável encantamento, afirmou um dia ser azulzinho, infelizmente há um vasto e indesejável número de gente cobiçosa, egoísta, torpe, nefasta, cujas ações nocivas mostram que só querem mesmo é se dar bem enquanto os outros - ah!, os outros - esses que se explodam. Não faltam mesmo os que usam a torto e a direito o nome de Deus para justificar suas atitudes malsãs e enganar os bitolados que fazem questão de usarem e abusarem do sacrossanto direito de serem enganados, dele não abrindo mão por nada. A triste verdade é que religiões costumam serem lideradas por homens que pouco ou nada têm a ver com o que pregam convictamente sem admitirem questionamentos e contestações, usando palavras que juram vindas da boca de seres ditos santificados que costumavam terem contatos privados com o Onipotente em pessoa a qualquer hora sem precisarem protocolar, agendar nada com alguma celestial secretária. Felizmente para a humanidade há também muitos seres que nasceram para deixarem gravadas suas passagens aqui pela Terra com atos marcados pelo respeito ao outro, compreensão, consciência social e política. Estes buscam levar às pessoas mensagens de fé e esperança, traduzidas em seus atos que primam pelo humanismo, atitudes plenas de generosidade, bondade, desapego, solidariedade, amor, respeito, delicadeza e carinho para com o próximo e para com o planeta em que habitamos. Até imaginam um mundo sem possessões, sem ganância ou fome, sem países e sem religiões, um mundo que seja um só para todos, uma irmandade onde todas as pessoas dividam tudo em paz. Esta ilustração mui simplesinha e intencionalmente despojada de JOHN LENNON e YOKO ONO foi por mim esboçada com grafite B e arte-finalizada com caneta nanquim.