06 dezembro 2018

Ademar Gomes, jornalista e escritor, traça o perfil exato dos Puxa-sacos no Brasil em livro ilustrado por Setúbal.

Se você, nobre e altaneiro leitor, não sabe quem é este aí em cima proferindo a frase que um dia diante do Rubicão teria sido dita pelo general romano Júlio César, vou logo lhe esclarecendo que se trata do meu querido amigo Ademar Gomes, escritor e jornalista, um sujeito competente, batalhador, um grande papo, uma figuraça. Fiz a caricatura dele mostrando-o em pleno azáfama de escriba incansável, tendo um charutaço na boca, um copo de um bom vinho na mão e uma máquina de escrever no seu colo magro. Na verdade, Ademar tinha um PC e nele escrevia seus textos jornalísticos e de literatura e acho que devo ter colocado esta máquina por pura sacanagem, vez que meu caráter, que tantos creem sem jaça, não é assim tão imaculado que não comporte pequenos laivos, módicos labéus, diminutas máculas. E sem aquela de "perco o amigo mas não perco a piada", já que Ademar Gomes estava acima, muito acima dessas parvidades existenciais. 
Esta caricatura faz parte do livro O Manual do Puxa-saco, de Ademar, tendo sido esboçada com grafite B sobre papel Opaline 180 g. Finalizei com uma canetinha de ponta porosa, dessas que deslizam gostosamente pelo papel e que parecem desenhar sozinhas. 
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O BOM PUXA-SACO COMPRA QUALQUER BRIGA DO CHEFE. Ilustração esboçada com grafite B em papel Opaline 180 g, arte-finalizada com caneta de ponta porosa e uma retícula gráfica indicada em papel vegetal.
PUXA-SACO PRECAVIDO SABE O QUE PODE DESENCANDEAR O MAU HUMOR NO CHEFE. Desenho esboçado com grafite B em papel Opaline 180 g, arte-final feita com caneta ponta porosa, retícula gráfica indicada em papel vegetal.
A FOME DO CHEFE REFINADO E A FOME DA PLEBE RUDE. Ilustração esboçada com grafite B sobre papel Opaline 180 g, arte-finalizada com caneta ponta porosa. Retícula aplicada seguindo indicação em papel vegetal.