O jornal A Tarde teve, por uma época, um espaço para crônicas que foi batizado de Ultraleve. As ilustrações ficaram a meu cargo e era divertidíssimo fazê-las. Em sua maioria os cronistas eram jornalistas que trabalhavam para o próprio jornal e ali ganhavam seu salário escrevendo matérias para as áreas mais diversificadas redigidas na intenção de bem informar o grande número de leitores do matutino. No espaço Ultraleve eles tinham a oportunidade de deixar de lado as matérias que faziam mais por dever de ofício e escrever pelo prazer de escrever, mostrando que tinham talento e que dominavam a arte de bem redigir. Recordo-me de haver lido e ilustrado crônicas inspiradas, deliciosas, saídas de suas imaginações. E como eu sempre amei desenhar e pintar, no Ultraleve busquei fazer caprichadas ilustrações que bem completassem o prazer que as crônicas propiciavam aos leitores. Seguindo uma característica minha, eu sempre buscava alterar os estilos de meus desenhos de acordo com o conteúdo dos escritos, tentando propiciar aos leitores um prazer ainda maior, uma surpresa agradável a cada crônica. Sabendo do grande número de leitores que apreciavam ler os cronistas do Ultraleve, o jornal decidiu imprimir um livro com uma seleção das melhores crônicas para distribuir como presente de final de ano de A Tarde para seus leitores, agências de publicidade, órgãos do governo e pessoas a quem julgavam merecedoras de tão subida honraria. Chamado para ilustrar também o livro, segui minha inclinação para variedade de estilos, trabalhando com materiais diversos, mas consciente que tudo haveria de passar a ideia de unidade, equilíbrio. A capa do livro, que esta aí em cima com as caricaturas dos cronistas participantes, foi feita após um esboço preparado com grafite 2B sobre papel Westerprint 180 g, sendo feita a arte-final com caneta nanquim e, por fim, colorida com tinta ecoline e lápís Caran D'Ache. Abaixo estáo três das ilustrações. Nas legendas explico aos interessados as técnicas utilizadas em cada uma. Querendo ampliar uma ilustração, basta clicar sobre ela.
Ilustração toda feita com lápis 6B sobre papel Canson120 g.
Esboço feito com lápis HD sobre papel de diagramação, finalizado com um bolígrafo, que nada mais é que o nome que na língua espanhola dão à caneta esferográfica, uma invenção porretíssima de um húngaro naturalizado argentino, chamado László Biró. Ele inventou, mas quem ficou milionário com sua invenção não foi ele, foi o empresário francês Marcel Bich, criador e dono da marca Bic. C'est la vie, c'est la vie.
Ilustração esboçada com grafite 2B sobre papel de diagramação e arte-finalizada com caneta nanquim, pincel 02 e nanquim Talens. Quatro figuras mostradas em positivo e negativo, uma brincadeira gráfica em P&B.
Ilustração toda feita com lápis 6B sobre papel Canson120 g.
Esboço feito com lápis HD sobre papel de diagramação, finalizado com um bolígrafo, que nada mais é que o nome que na língua espanhola dão à caneta esferográfica, uma invenção porretíssima de um húngaro naturalizado argentino, chamado László Biró. Ele inventou, mas quem ficou milionário com sua invenção não foi ele, foi o empresário francês Marcel Bich, criador e dono da marca Bic. C'est la vie, c'est la vie.
Ilustração esboçada com grafite 2B sobre papel de diagramação e arte-finalizada com caneta nanquim, pincel 02 e nanquim Talens. Quatro figuras mostradas em positivo e negativo, uma brincadeira gráfica em P&B.