26 agosto 2018

O fascismo brasileiro também usa avental de cozinha e assiste novelas da Globo .

Navegando na internet, encontrei e li este texto do consagrado jornalista Gonçalo Junior, a quem muito respeito e admiro e com o qual compartilho muitíssimo da visão sobre os tristes e deletérios fatos políticos e sociais que nos assolam nesses recentes tempos, fustigados que vamos sendo por ventos do nazismo e vendavais do fascismo, ainda que tomem formas de pacatas senhorinhas e insuspeitas donas de casas paramentadas com o indefectível traje auriverde dos patinhos e patinhas da FIESP. Deus nos defenda, Alá nos proteja, Jah, Buda e Tupã nos guardem destas senhorinhas, muitas das quais levam nas mãos uma Bíblia que sacam a torto e a direito, usando-a como se fora uma arma de destruição em massa contra quantos delas discordem. Mesmo me dizendo um livre pensador, em tais horas me agarro a um velho terço que comigo guardo e, contrito e genuflexo, imploro que alguma brisa de sabedoria e bom senso nos arejem os dias presentes e futuros. Sem consultar o grande Gonçalo Junior, reproduzo aqui para meus leitores mais fiéis, já que os tenho em mui elevada conta.

"31/05/2018, Avenida Paulista, agora...
ADENDO: Eram cerca de 100 pessoas, a maioria enrolada com a bandeira do Brasil ou vestindo camisa da Seleção Brasileira. Em meia hora, cruzei com dois grupos com o mesmo discurso. Esse era comandado por uma senhora que tentava articular frases feitas para justificar aquele circo todo. As pessoas olhavam aquilo como se vê bichos no zoológico, com curiosidade (com todo respeito aos animais dos zoos), mas sem aderir ou apoiar. Isso se chama apologia contra a ordem institucional e a Constituição. Para mim, é crime. Como pregar o nazismo, pois sua essência vai contra as liberdades e os direitos das pessoas. Alguém precisa enquadrar essas pessoas, pois isso nada tem a ver com liberdade de expressão. Pelamordedeus..."
(02/06/18)