12 janeiro 2020

Deus, o primeiro homem e sua primeira queixa.

Navegar é preciso. Sei disto e, disto convicto, tornei-me um inveterado navegador nos mares da internet, por vezes procelosos, inseguros e sujeitos a naufrágios de nautas incautos. Sou um daqueles personagens retratados nos cartuns, alheios ao mundo ao derredor, que não enxergam outra coisa que não sejam as coisas que vão sendo exibidas no diminuto espaço da tela de seu celular. Uma das minhas razões deste navegar constante é a vontade que tenho de ver antigos e novos trabalhos de desenhistas. Achei há tempos um espaço virtual, o Tinta China, que mostra cartuns e cartunistas, um blog dos pampas que é bom às pampas. E quando estava fuçando, esmiuçando tudo o que via, me deparei com um cartum meu que me valeu há alguns anos premiação no Salão de Humor de Piracicaba. Não tenho hábito de mandar regularmente cartuns para Salões. Falta-me empenho, organização, disciplina e mesmo interesse. Mas um dia resolvi participar e mandei o desenho que ilustra esta postagem, um cartum que foge da temática política tradicional e brinca com um dos grandes grilos que frequentam a cabeça dos homens desde a era das cavernas quando os pitecantropos se engalfinhavam dizendo que seu tacape era bem maior que o do cara da caverna ao lado. Para minha sorte, o júri do Salão era simpático e era competente. Resultou que me premiaram.
No Grafar não há postagens recentes, mas o blog pode ser acessado para quem curte os bons cartuns e cartunistas. Lá há trabalhos muito legais do Canini, uma fera, e feras outras tais como LF Veríssimo, Quino, Jaguar, Edgar Vasques e um mundão de cartunistas gaúchos e não gaúchos, incluindo ate mesmo um genuíno baiano, tal como sou. Para acessar o Grafar e se deliciar com os cartuns que lá se encontram, clique aqui: http://grafar.blogspot.com/
Boas risadas, tchês!
(161209)