12 janeiro 2020

Futiból, a grande Paichãu Nassionau, Caetano Veloso e tudu çerto nu Brazil .

Divido a arte que faço entre o escrever, o desenhar, o pintar. Quando desenho faço cartuns, quadrinhos, ilustrações. Quando pinto, por vezes incorporo um pouco, só um pouquinho, do espírito critico que transita pelos cartuns como bem se pode entrever na pintura que ilustra esta postagem construída com tons verde e amarelos tentando dizer que nesta auriverde nação as coisas estão certas, muito certas, tão certas como dois e dois são cinco, como nos versos da canção de Caetano. Também busco inspiração no regional e no cotidiano urbano. Outra temática recorrente na pintura que faço é mesmo o futebol, esta grande passione do povo nada bretão que habita este país afro-luso-indígena, malgrado alguns retumbantes fracassos da nossa seleção, tanto em nossos estádios como em outras praças de esportes mundo afora. E dizer que de 1958 a 1970 disputando Copas do Mundo a seleção canarinho ganhou nada menos que três, das quatro disputadas, deixando os torcedores do mundo extasiados. Tempos de Garrincha, de Pelé e de um batalhão de cracaços que vestiam a camisa do Brasil com raro talento e, sobretudo, com honra, fibra e genuíno orgulho pátrio. Bons tempos, bons tempos!
230110