Recordar é viver, já dizia Lázaro que,
depois de ter estado morto, bem morto, duro, teso e esticadão voltou à vida,
levantou e andou por artes e ordens expressas de um nazareno conhecido por JC,
um cara quase tão famoso quanto os Beatles e que não brincava em serviço quando
o papo era fazer milagres. Então recordemos, pois. Deixe que sua memória o leve
de volta aos cultuados anos 60s, década em que surgiu um movimento musical e
comportamental batizado de Jovem Guarda. Se você ainda não havia nascido naquela
época, não tem problema. É só você recordar-se do que já viu em algum especial
televisivo sobre aqueles tempos de tanto glamour em que jovens e talentosos cantores surgiram
cheios de inovações para ocupar o lugar dos cantantes medalhões na cena
brasileira. E nunca mais saíram dela, tornando-se os medalhões da vez e vai daí
que também tiveram que ceder os holofotes aos novos talentos e sumiram dos
palcos e TVs. Como estarão eles agora? - indagará sua atilada pessoa. Pois
saiba que, aproveitando as ondas de revival, eles continuam muito bem tocando suas
guitarras, cantando e rebolando. Quer dizer, rebolando nem tanto pois nem
sempre as dores articulares características na idade atual permitem. Mister se
faz este singelo e saudosístico preâmbulo para anunciar que as postagens
porvindouras justificarão o título e mostrarão... Quem é quem na Velha Jovem
Guarda.
(100512)