Estamos na lendária Cuba de pretéritos tempos em que o líder maior é o lendário Fidel Alejandro Castro Ruz. Por lá as mulheres cubanas andam reclamando que a vida sexual em Cuba está precisando urgentemente de
uma revolução. Estas bravas, indômitas e mui guapas chicas vivem se queixando que anoche, anoche soñe contigo, na hora del cuerpo a cuerpo, seus respectivos maridóns não se animam muito na cama, frustrando as sequiosas mocetas que inutilmente ficam de olho fixo na guevara do cabisbaixo compañero, esperando - em vão - que a dita guevara do sujeito dê algum sinal de vida. Seja em Guantanamera, Siboney ou Habana,
todas las chicas gritam desesperadas “hay que endurecer, hay que endurecer, por Dios!”. Mas é tudo debalde, nada de los hombres endurecerem, armarem as barracas en Sierra Maestra ou em qualquer outro recanto da ilha. Também pudera, depois de haverem escutado, em pé e ao sol, por sete intermináveis horas o loquaz e verborrágico comandante
Fidel Castro Ruz discursar contra os porcos imperialistas norte-americanos, os homens cubanos chegam em casa
combalidos, trôpegos, extenuados e sem tesón para atender as súplicas inflamadas proferidas pelas cada vez mais concupiscentes mocetonas de
la cor de la canela. Assim, sin embargo, ficam todas elas con sus pererequitas em chamas, subindo
por las paredes e por lo paredón. Enquanto la mujer cubaña, cheia de lubricidade, fica na mão, siempre a periglo, e matando perro a grito, el macho cubaño - atualmente, já não tão macho assim - anda por aí de cabeças baixas, cheio de vergonha por haver se tornado um desditoso empata-rumba. A chegada da noite na Ilha passou a ser uma constante ameaça para los hombres cubaños, e eles não conseguem mais adormecer em paz,
apavorados, com receio de que quando estiverem em seus sonos mais profundos, las compañeras,
exímias cortadoras de cana, usem suas afiadas foices para lhes cortar seus preciosos charutos cubanos e jogar para los insaciables porcos imperialistas.
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