24 novembro 2020

O sexo e os portugueses ou Fornicar é preciso / U sexu nu mundo 1

Em Portugal o rigoroso inverno de frio cortante muitas vezes impede que a mulher portuguesa faça o devido asseio pessoal, inclusive o íntimo. Aí a coisa fica assaz periculosa, acuda-nos Nosso Senhor do Bonfim, valha-nos Nossa Senhora do Rosário de Fátima pois, em tais casos e em casos que tais,
 das lusas genitálias femininas desprende-se um forte e inevitável odor de bacalhau o que, em verdade, não é privilégio das cachopas e das balzaquianas lusitanas, vez que a natureza humana tem seus irrevogáveis ditames, podendo isto acontecer com qualquer mulher de qualquer parte do mundo que passar um longo período sem lavar o objeto de desejo dos machos da espécie desde o Éden. O grande diferencial está em que se para nós, brasileiros, o tal odor se configura em fator brochante e nada convidativo, para os bravos rapazes lusitanos isto até instiga o apetite sexual pois sabido é o quanto os portugueses adoram comer um bom bacalhau, não dispensam esse acepipe por nada e caem de boca vorazmente quando veem um à sua frente, ora pois, pois. É voz corrente - seja verdade ou maldoso e infundado boato - que o maior problema lá nas terras de Camões e da pessoa de Pessoa é que em grande parte as mulheres ostentam buços tão compridos que são verdadeiros bigodes e, reza a lenda, os bigodes das Marias costumam ser maiores que os bigodes dos Manuéis e Joaquins. Como é muito difícil habituar-se a tal coisa, os gajos portugueses vivem tomando enormes sustos todas as manhãs, ao acordar, abrir os olhos e dar de cara com a cara de sua bigoduda companheira, ai, meu Jesus!, ai, meu padroeiro São Jorge! 
Em todo mundo é cantada em verso e prosa a bravura dos argonautas portugueses, seu arrojo, intrepidez, determinação e coragem diante dos mares bravios e procelosos em tempos das grandes navegações. Mas nos livros, compêndios e almanaques deste planeta não é creditada aos intimoratos lusitanos nenhuma das grandes invenções em prol da Humanidade tais como o automóvel, o telefone, a televisão, o laser, a informática e as calcinhas comestíveis. Tremenda injustiça e falta de reconhecimento para com os gajos lusos já que eles são os responsáveis por uma das mais espetaculares invenções para a raça humana: a mulata brasileira, Ôba, Ôba! Graças à incomensurável libido dos homens portugueses, incontrolável diante das abundâncias carnais das negras amas e mucamas desde o tempo da colonização, é que surgiu esta nova raça superior, a das mulatas sestrosas. Se por um lado a mulata é gostosa, por outro é mais gostosa ainda. O mundo já girou e girou muito desde os tempos coloniais, mas até hoje muitos brazucas ressentidos vivem se queixando que por séculos os lusitanos com suas naus surrupiaram para a corte d'Além Mar quase todo o ouro do Brasil. Para nossa sorte, como as naus saíam das costas brasileiras sobrecarregadas com o precioso metal, os portugas - contra a vontade e mui melancolicamente - viram-se obrigados a abrir mão das preciosas mulatas, deixando-as todas aqui sem imaginar que desta forma nós, brazucas, é que ficaríamos no lucro. Aquela preocupante crise econômica ocorrida há já algum tempo em Portugal é prova incontestável disto, vez que revelou que todo ouro que nos tomaram já se acabou por lá, foi pras cucuias. Em compensação, aqui no Brasil ostentamos por milionário patrimônio uma fartura em mulatas maravilhosas que com suas exuberâncias, reentrâncias e abundâncias valem mais que todo ouro do mundo, ó pá!
(121010)