DIA 2 DE FEVEREIRO,
DIA DE FESTA NO MAR, EU QUERO SER O PRIMEIRO A SAUDAR YEMANJÁ.
Nosso amado Caymmi assim desejava e assim o fez, chegando cedinho ao Rio Vermelho, levando seu opulento balaio de cravos e rosas, seus perfumes para a moça que mora n'água. Eu tinha o mesmo objetivo do Seu Dorival, mas só deu pra chegar no Red River ali por volta de 11h e já havia um mundão de gente que havia saudado Yemanjá antes de mim. O que importa é que lá fomos, eu e o indômito cartunista Café, meu partner nessa empreitada de fé, respeito e amor pela entidade mais reverenciada dessa afrocity e pela eterna baianidade, tão cantada em verso e prosa. Levamos à Mãe das Águas uma braçada de olorosas rosas vermelhas e amarelas e as entregamos pessoalmente nas águas que a ela pertencem, pedindo paz, saúde e bons fluidos para todos que amamos. Entregamos, sim, diretamente à Dona Janaína porque a fila para entrega de flores, perfumes e mimos outros era quilométrica e o sol tava de rachar a cuca de qualquer tuaregue. Além do mais tivemos que driblar um monte de fanáticos religiosos, de religiões que - mais parecendo zumbis do Walking Dead - invadem festas e cultos alheios com intenções destruidoras. Depois que cumprimos nossa missão de amor e fé, fomos beber umas cervejotas de leve e comer uns divinos bolinhos de bacalhau, de matar de inveja até o Cabral. Ouvimos música da boa na Fonte do Boi, lá revimos grandes amigos, figuras que encerram em si vastos talentos para a artes maiores e para qualquer coisa em que se faça preciso generosas doses de saber, além de trazerem na alma o melhor que há no cardápio humano. Entre eles, o poeta hai-kainiano Carlos Verçosa e o não menos poeta Nildão, dublê de designer gráfico e cartunista, além de uma turma pra lá de boa, gente maravilhosa de se ver e conversar. E foram abraços sem ter fim, porque o que temos de melhor nessa vida são os amigos que mais amamos. E viva a Bahia, vivam os amigos e viva Yemanjá, louvada à altura em seu dia maior! Odoya!
Nosso amado Caymmi assim desejava e assim o fez, chegando cedinho ao Rio Vermelho, levando seu opulento balaio de cravos e rosas, seus perfumes para a moça que mora n'água. Eu tinha o mesmo objetivo do Seu Dorival, mas só deu pra chegar no Red River ali por volta de 11h e já havia um mundão de gente que havia saudado Yemanjá antes de mim. O que importa é que lá fomos, eu e o indômito cartunista Café, meu partner nessa empreitada de fé, respeito e amor pela entidade mais reverenciada dessa afrocity e pela eterna baianidade, tão cantada em verso e prosa. Levamos à Mãe das Águas uma braçada de olorosas rosas vermelhas e amarelas e as entregamos pessoalmente nas águas que a ela pertencem, pedindo paz, saúde e bons fluidos para todos que amamos. Entregamos, sim, diretamente à Dona Janaína porque a fila para entrega de flores, perfumes e mimos outros era quilométrica e o sol tava de rachar a cuca de qualquer tuaregue. Além do mais tivemos que driblar um monte de fanáticos religiosos, de religiões que - mais parecendo zumbis do Walking Dead - invadem festas e cultos alheios com intenções destruidoras. Depois que cumprimos nossa missão de amor e fé, fomos beber umas cervejotas de leve e comer uns divinos bolinhos de bacalhau, de matar de inveja até o Cabral. Ouvimos música da boa na Fonte do Boi, lá revimos grandes amigos, figuras que encerram em si vastos talentos para a artes maiores e para qualquer coisa em que se faça preciso generosas doses de saber, além de trazerem na alma o melhor que há no cardápio humano. Entre eles, o poeta hai-kainiano Carlos Verçosa e o não menos poeta Nildão, dublê de designer gráfico e cartunista, além de uma turma pra lá de boa, gente maravilhosa de se ver e conversar. E foram abraços sem ter fim, porque o que temos de melhor nessa vida são os amigos que mais amamos. E viva a Bahia, vivam os amigos e viva Yemanjá, louvada à altura em seu dia maior! Odoya!