25 novembro 2015
J. Bosco, novos trabalhos de caricaturas
1.Fassbinder, cineasta 2. Ron "Hellboy" Perlman 3. Mazzaropi
Não faz muito postei aqui um comentário sobre o trabalho de
caricaturas do J. Bosco, profissional que de sua base em Belém do Pará envia
para o mundo sua arte magnífica. Dizem que o brasileiro é um povo sem memória, mas tal assertiva não se aplica aos meus mnemônicos leitores que, indubitavelmente,
trazem bem viva na lembrança a referida postagem, que por sinal mostrava alguns
belíssimos trabalhos do Bosco. Para que ninguém ouse me chamar de somítico, preparei
esta nova postagem com que os brindo com mais um lote dos notáveis trabalhos
bosquinianos, já que é para o bem do povo e felicidade geral da nação.
24 novembro 2015
Caricatura de Setúbal feita por Jim Hopkins cria embaraço diplomático entre os EUA e o Brasil, / Pintando o Set 10

(Publicado originalmente em 25/01/1'3)
23 novembro 2015
Jim Hopkins, um formidável caricaturista norte-americano


(Publicado originalmente em 01/12/13)
20 novembro 2015
19 novembro 2015
Nildão, plugado e lançando um livro digno de estátua.

Nildão é atração do Conversas Plugadas e
lança livro no Teatro Castro Alves
No próximo dia 3 de dezembro, quinta feira,
o projeto Conversas Plugadas recebe o cartunista e designer Nildão para um
bate-papo com a plateia às 19 horas no Foyer do Teatro Castro Alves. Nessa
segunda edição do projeto em 2015, Nildão é o convidado para falar de sua
trajetória de mais de 30 anos desenvolvendo trabalhos em múltiplas linguagens
como cartum, grafite, design e poesia. Após o bate-papo, Nildão receberá o
público para o lançamento da reedição de seu livro de cartuns “É duro ser
estátua”. Segundo Nildão, que não publica cartuns há muito tempo, “esse livro é
uma síntese do meu trabalho como cartunista, onde o lírico e a delicadeza
dialogam com a arrogância e a sanha destruidora da natureza humana.”
O que: Conversas Plugadas com Nildão,
seguido de lançamento do livro de cartuns “É duro ser estátua”. Onde: Foyer do
TCA. Quando: Dia 03 de dezembro, quinta –feira, às 19 h. Ingressos: Entrada
gratuita, convites na bilheteria do TCA até 30 minutos antes do início. O livro
será vendido ao preo promocional de lançamento, R$30,00. Informações: Pelo fone
(71) 99184 1822 ou pelo e-mail alice@nildao.com.br com a Alice Lacerda – Produtora Cultural.
16 novembro 2015
Para uma estilista mui estilosa.
Em algum momento da vida todos nesse mundo, mundo, vasto mundo sentem a sensação de haver ficado fora de moda. Ela nunca. Nem pensar. Jamais ultrapassada, cafona, demodée, suas mãos são feitas de seda,
sua epiderme é do mais macio tecido que alguém já pôde tocar. Esse planeta
azulzinho é todo ele uma passarela infindável por onde ela, segura, desfila seu
garbo, sua classe. Jamais perde a linha. Sem pedantismo ou arrogância, desencanada, sua simplicidade
é modal. Em matéria de sedução, nunca é mini, é sempre maxi ao máximo. Usa évasée, sem ser evasiva. Sua blusa suscita expectativas maliciosas: tomara que caia, tomara que caia! Quando sai à rua com seu vestido grená ela
mexe com o juízo do homem que vai desenhar. Jesus me defenda! Ai de mim que sei bem - ah,
e como sei! – o que há debaixo daquele seu vestido de bolero-lero-lero,
valei-me, meu Senhor do Bonfim! Pouco ou nada posso dizer de suas rendas, mas assevero que onde quer que esteja esbanja estilo. Bem mais que estilosa,
é uma estilista. E das mais recomendáveis. Ao seu toque, uma singela tesoura
vira tesouro. Mal ela chega ao seu atelier, os manequins da vitrine ficam
indóceis, se alvoroçam e não há quem os contenha. Afinal, ela é uma linda e rara rosa, feita de negro veludo, viçosa e cobiçada. Quanto a mim, sou só um prosaico cravo que já enfeitou algumas
lapelas em efemérides festivas. Malgré
tout, ornamos. Um dia, deu-lhe na telha e cobriu-me a mim com seus
delicados atavios e do meu linho bruto fez um terno. Meu coração se tornou uma
festa, daquelas elegantes às quais se vai de fraque, luvas, cartola, black-tie. Convidei-a para entrar, não por mera etiqueta mas por sincera vontade. Limitou-se
a sorrir e com seus dedos delicados, sem um dedal protetor, valendo-se de
agulhas e carretéis, sem medir consequências costurou minh’alma à sua, ponto
por ponto, atando-me com suas linhas. Desde então desconfio que me tornei uma das peças integrantes de suas muitas coleções, talvez outono/inverno, quiçá primavera/verão. Sei que não é pouco. Partindo dela, vale muitíssimo. É como abiscoitar o prêmio Agulha de Ouro da Alta Costura em Milão.
10 novembro 2015
Vida e obra de Floriano Teixeira em livro escrito por Cristiano Teixeira, seu filho
Busquei, em postagem anterior, falar
resumidamente da arte de Floriano Teixeira, um dos artistas maiores desse
patropi abençoá por Dê. Centrei-me mais no aspecto do seu desenho que sempre
me deixou encantado, atônito, boquiaberto diante de tanta maravilha, de tão
extenso e raro talento. Esta nova postagem é
para falar a você, fidedigno leitor deste bloguito, sobre um livro editado e lançado recentemente pela Assembleia
Legislativa do Estado da Bahia, como parte integrante da Coleção Gente da Bahia,
elogiável projeto da ALBA. Trata-se do livro Floriano Teixeira, de autoria de Cristiano Teixeira. O sobrenome
não é mera coincidência, já que Cristiano é filho de Floriano. Tendo convivido
por toda sua vida com o pai e trabalhando com o ofício de escrever, Cristiano é
mais que abalizado para falar da doce figura do grande artista plástico,
contando particularidades que interessam a todos que buscam mais informações
sobre Floriano, seu rico e admirável lado artístico, bem como o seu lado humano,
amigo carinhoso, o chefe atento de uma extensa família, o provedor, o marido, o
pai, o avô, o bisavô. Cristiano teve o cuidado de compor o perfil de Floriano
valendo-se dos ricos depoimentos de outros artistas, escritores e intelectuais,
parentes e amigos de FT, privilegiados que tiveram a felicidade de com ele
conviver. O prefácio é um texto saboroso, rico, muito bem escrito pelo amigo
Délio Pinheiro, que relata o início de sua amizade com o pintor e desenhista,
as impressões que teve do artista, aspectos humanos, sobretudo. Outros depoimentos igualmente ricos, como os
do escritor James Amado, somam-se ao de Délio e assim Cristiano foi aos poucos
construindo um retrato que mostra muito do artista de tantos e incomparáveis
talentos, com obra vasta e consagrada, mesmo tendo ficado mais conhecido
nacionalmente a partir do estrondoso sucesso das suas ilustrações para livros
do escritor Jorge Amado, como Dona Flor e
Seus Dois Maridos e A Morte e a Morte de Quincas Berro A Morte de D’água. Ficamos
sabendo através dos relatos que Floriano nunca desenhava diretamente na tela,
evitando manchá-la com borrões, frutos de correções feitas no desenho, o branco
ainda imaculado do suporte pronto para receber as tintas. Valendo-se de estudos
já feitos, FT definia fora da tela o que nela iria ser colocado e só então
transpunha para ela seu desenho elegante e exato através de papel vegetal, já
no tamanho adequado e sem mácula alguma. Era chegado o momento de o límpido
desenho receber, com o costumeiro carinho, as tintas e todos seus delirantes
matizes. Aspectos variados do artista e do homem estão relatados e os leitores
ficam sabendo que, além de seu trabalho artístico pessoal, Floriano foi
fundador e o primeiro diretor do Museu de Arte da Universidade do Ceará, que
ele foi autor de enormes painéis cujos preparos levaram três anos, que o
Presidente Sarney era um bom e antigo amigo, que em casas que morou no Rio
Vermelho, em Salvador, recebeu como visitantes personalidades mundialmente
famosas, admiradores de sua arte maior. Diversas fotos mostram momentos de
Floriano recebendo honrarias oficiais e entre amigos, ao lado de artistas,
escritores, jornalistas, personalidades diversas e familiares. Enriquecendo
mais o livro, Cristiano fez publicar uma expressiva seleção de trabalhos de
Floriano, sua pintura que nos faz sonhar, seus desenhos deslumbrantes.
Interessados em adquirir o livro devem procurar informações na Assembleia
Legislativa do Estado da Bahia.
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