25 novembro 2015

Floriano Teixeira, mais desenhos e cores

Não me canso de admirar os desenhos de Floriano Teixeira. Ô cabra bom de desenho! Que traço, que sensualidade e elegância contida em cada linha, que humor refinado na criação de cada cena e personagem. E que saudade de amigo tão talentoso, tão fantástico artista, tão magnífico ser humano.

J. Bosco, novos trabalhos de caricaturas

1.Fassbinder, cineasta 2. Ron "Hellboy" Perlman 3. Mazzaropi
Não faz muito postei aqui um comentário sobre o trabalho de caricaturas do J. Bosco, profissional que de sua base em Belém do Pará envia para o mundo sua arte magnífica. Dizem que o brasileiro é um povo sem memória, mas tal assertiva não se aplica aos meus mnemônicos leitores que, indubitavelmente, trazem bem viva na lembrança a referida postagem, que por sinal mostrava alguns belíssimos trabalhos do Bosco. Para que ninguém ouse me chamar de somítico, preparei esta nova postagem com que os brindo com mais um lote dos notáveis trabalhos bosquinianos, já que é para o bem do povo e felicidade geral da nação.

24 novembro 2015

Caricatura de Setúbal feita por Jim Hopkins cria embaraço diplomático entre os EUA e o Brasil, / Pintando o Set 10

Infindáveis aplausos venho angariando devido à postura dignificante que tenho adotado perante o sórdido proceder de alguns caricaturistas deste patropi abençoá por Dê que em telas e papéis tem tratado de forma abjetamente canalha a minha augusta pessoa. Relevado tenho eu com a galhardia de um autêntico monarca tais repugnantes procederes. Mister se faz entretanto que eu aqui confesse que algumas vezes foi imperioso que eu usasse de marcial rigor para com alguns mais abusados aplicando com necessária severidade uns salutares catiripapos ao pé do escutador de pagode de tais debochados debuxadores. Cartunistas e caricaturistas só são valentes quando entrincheirados em cima de uma prancheta. Longe dela são uns ratos desprezíveis e uns pulsilânimes como o é o paraense J.Bosco que, célere qual um Usain Bolt, tratou de queimar um depreciativo portrait charge meu que ele havia rabiscado e photoshopado, em pânico com a possibilidade - nada remota, frise-se - de receber demolidora contraporra entre os cornos lá dele. Comigo é assim e, assim sendo, custou mas logrei botar ordem na casa neste Brasil varonil de Gugu e Clodovil. Ah!, mas ancho é meu padecer, meus caros Biratan, Paulo Caruso e Gonzalo Cárcamo. Para meu grande pasmar descubro que o complô orquestrado contra meu nobilíssimo ser ultrapassa as fronteiras tupiniquins. Por atentos informantes, da Big Apple chega-me às mãos esta caricatura minha feita pelo artista novaiorquino Jim Hopkins. Em primeiro lugar, Hopkins para mim só o Anthony, que é britânico de nascimento. Em segundo, meu caro Obama, antes que uma séria crise diplomática sem precedentes se instaure entre nossos países vá tratando de cortar as asinhas desse Mr. Hopkins. Nós por aqui já engolimos silentes rotundos batráquios vindos dos states via Kioto e Copenhagen. Mas tudo tem limite. O povo deste país que vai pra frente não permitirá jamais que imperialista algum escarneça de autênticos símbolos tupiniquins tais quais Pelé, Tiririca, Maria da Vovó e eu. Watch your step, man!
**** Caricaturas e outros magníficos trabalhos de Jim Hopkins - que além de talentoso é um cara legal - podem ser vistos clicando nestes links: http://mugitup.blogspot.com/ http://icecreamnobones.blogspot.com/
(Publicado originalmente em 25/01/1'3)

23 novembro 2015

Jim Hopkins, um formidável caricaturista norte-americano


Bons artistas devem ser lembrados sempre e sempre. Seus trabalhos nos trazem prazer, alegria e toda sorte de bons sentimentos. Já fiz uma postagem anterior falando do caricaturista e ilustrador Jim Hopkins, um cara cujos desenhos tive o prazer de descobrir navegando na Net. Como gostei demais do trabalho dele e também sou fã destes dois caras aê - Harvey keitel e Dennis Blue Velvet Hopper - vou postar de novo os links para você ir lá, dar uma olhada e se deliciar com a arte do great, incredible and amazing Jim Hopkins. http://mugitup.blogspot.com e http://icecreamnobones.blogspot.com
(Publicado originalmente em 01/12/13)

20 novembro 2015

Deus é Fiel porque o Corinthians é Divino

(Publicado oroginalmente em 04/01/2013)

19 novembro 2015

Nildão, plugado e lançando um livro digno de estátua.

Reiteradas vezes aqui nesse majestoso bloguito já afirmei o quanto gosto da arte que é feita pelo Nildão, artista maior dessa soteropolitana city. Ou melhor, gosto das artes dele, que Nildão é um cara de múltiplos talentos, é um multimídia, um artista atuante, inspiradíssimo, inovador, um talento raro. Recebi convite para um novo evento de Nildão e como sobejamente os amo, prezados amigos leitores, vou logo repassando aqui para que vocês também possam desfrutar da notável talento desse artista bom de cartum, de grafite, de designer, de hai-kai, de quadrinhas e de quadrinhos.   
Nildão é atração do Conversas Plugadas e lança livro no Teatro Castro Alves 
No próximo dia 3 de dezembro, quinta feira, o projeto Conversas Plugadas recebe o cartunista e designer Nildão para um bate-papo com a plateia às 19 horas no Foyer do Teatro Castro Alves. Nessa segunda edição do projeto em 2015, Nildão é o convidado para falar de sua trajetória de mais de 30 anos desenvolvendo trabalhos em múltiplas linguagens como cartum, grafite, design e poesia. Após o bate-papo, Nildão receberá o público para o lançamento da reedição de seu livro de cartuns “É duro ser estátua”. Segundo Nildão, que não publica cartuns há muito tempo, “esse livro é uma síntese do meu trabalho como cartunista, onde o lírico e a delicadeza dialogam com a arrogância e a sanha destruidora da natureza humana.”   
O que: Conversas Plugadas com Nildão, seguido de lançamento do livro de cartuns “É duro ser estátua”. Onde: Foyer do TCA. Quando: Dia 03 de dezembro, quinta –feira, às 19 h. Ingressos: Entrada gratuita, convites na bilheteria do TCA até 30 minutos antes do início. O livro será vendido ao preo promocional de lançamento, R$30,00. Informações: Pelo fone (71) 99184 1822 ou pelo e-mail alice@nildao.com.br com a Alice Lacerda – Produtora Cultural.

16 novembro 2015

Para uma estilista mui estilosa.

Em algum momento da vida todos nesse mundo, mundo, vasto mundo sentem a sensação de haver ficado fora de moda. Ela nunca. Nem pensar. Jamais ultrapassada, cafona, demodée, suas mãos são feitas de seda, sua epiderme é do mais macio tecido que alguém já pôde tocar. Esse planeta azulzinho é todo ele uma passarela infindável por onde ela, segura, desfila seu garbo, sua classe. Jamais perde a linha. Sem pedantismo ou arrogância, desencanada, sua simplicidade é modal. Em matéria de sedução, nunca é mini, é sempre maxi ao máximo. Usa évasée, sem ser evasiva. Sua blusa suscita expectativas maliciosas: tomara que caia, tomara que caia! Quando sai à rua com seu vestido grená ela mexe com o juízo do homem que vai desenhar. Jesus me defenda! Ai de mim que sei bem - ah, e como sei! – o que há debaixo daquele seu vestido de bolero-lero-lero, valei-me, meu Senhor do Bonfim! Pouco ou nada posso dizer de suas rendas, mas assevero que onde quer que esteja esbanja estilo. Bem mais que estilosa, é uma estilista. E das mais recomendáveis. Ao seu toque, uma singela tesoura vira tesouro. Mal ela chega ao seu atelier, os manequins da vitrine ficam indóceis, se alvoroçam e não há quem os contenha.  Afinal, ela é uma linda e rara rosa, feita de negro veludo, viçosa e cobiçada. Quanto a mim, sou só um prosaico cravo que já enfeitou algumas lapelas em efemérides festivas. Malgré tout, ornamos. Um dia, deu-lhe na telha e cobriu-me a mim com seus delicados atavios e do meu linho bruto fez um terno. Meu coração se tornou uma festa, daquelas elegantes às quais se vai de fraque, luvas, cartola, black-tie. Convidei-a para entrar, não por mera etiqueta mas por sincera vontade. Limitou-se a sorrir e com seus dedos delicados, sem um dedal protetor, valendo-se de agulhas e carretéis, sem medir consequências costurou minh’alma à sua, ponto por ponto, atando-me com suas linhas. Desde então desconfio que me tornei uma das peças integrantes de suas muitas coleções, talvez outono/inverno, quiçá primavera/verão. Sei que não é pouco. Partindo dela, vale muitíssimo. É como abiscoitar o prêmio Agulha de Ouro da Alta Costura em Milão.

10 novembro 2015

Vida e obra de Floriano Teixeira em livro escrito por Cristiano Teixeira, seu filho

Busquei, em postagem anterior, falar resumidamente da arte de Floriano Teixeira, um dos artistas maiores desse patropi abençoá por Dê. Centrei-me mais no aspecto do seu desenho que sempre me deixou encantado, atônito, boquiaberto diante de tanta maravilha, de tão extenso e raro talento. Esta nova postagem é para falar a você, fidedigno leitor deste bloguito, sobre um livro editado e lançado recentemente pela Assembleia Legislativa do Estado da Bahia, como parte integrante da Coleção Gente da Bahia, elogiável projeto da ALBA. Trata-se do livro Floriano Teixeira, de autoria de Cristiano Teixeira. O sobrenome não é mera coincidência, já que Cristiano é filho de Floriano. Tendo convivido por toda sua vida com o pai e trabalhando com o ofício de escrever, Cristiano é mais que abalizado para falar da doce figura do grande artista plástico, contando particularidades que interessam a todos que buscam mais informações sobre Floriano, seu rico e admirável lado artístico, bem como o seu lado humano, amigo carinhoso, o chefe atento de uma extensa família, o provedor, o marido, o pai, o avô, o bisavô. Cristiano teve o cuidado de compor o perfil de Floriano valendo-se dos ricos depoimentos de outros artistas, escritores e intelectuais, parentes e amigos de FT, privilegiados que tiveram a felicidade de com ele conviver. O prefácio é um texto saboroso, rico, muito bem escrito pelo amigo Délio Pinheiro, que relata o início de sua amizade com o pintor e desenhista, as impressões que teve do artista, aspectos humanos, sobretudo.  Outros depoimentos igualmente ricos, como os do escritor James Amado, somam-se ao de Délio e assim Cristiano foi aos poucos construindo um retrato que mostra muito do artista de tantos e incomparáveis talentos, com obra vasta e consagrada, mesmo tendo ficado mais conhecido nacionalmente a partir do estrondoso sucesso das suas ilustrações para livros do escritor Jorge Amado, como Dona Flor e Seus Dois Maridos e A Morte e a Morte de Quincas Berro A Morte de D’água. Ficamos sabendo através dos relatos que Floriano nunca desenhava diretamente na tela, evitando manchá-la com borrões, frutos de correções feitas no desenho, o branco ainda imaculado do suporte pronto para receber as tintas. Valendo-se de estudos já feitos, FT definia fora da tela o que nela iria ser colocado e só então transpunha para ela seu desenho elegante e exato através de papel vegetal, já no tamanho adequado e sem mácula alguma. Era chegado o momento de o límpido desenho receber, com o costumeiro carinho, as tintas e todos seus delirantes matizes. Aspectos variados do artista e do homem estão relatados e os leitores ficam sabendo que, além de seu trabalho artístico pessoal, Floriano foi fundador e o primeiro diretor do Museu de Arte da Universidade do Ceará, que ele foi autor de enormes painéis cujos preparos levaram três anos, que o Presidente Sarney era um bom e antigo amigo, que em casas que morou no Rio Vermelho, em Salvador, recebeu como visitantes personalidades mundialmente famosas, admiradores de sua arte maior. Diversas fotos mostram momentos de Floriano recebendo honrarias oficiais e entre amigos, ao lado de artistas, escritores, jornalistas, personalidades diversas e familiares. Enriquecendo mais o livro, Cristiano fez publicar uma expressiva seleção de trabalhos de Floriano, sua pintura que nos faz sonhar, seus desenhos deslumbrantes. 
Interessados em adquirir o livro devem procurar informações na Assembleia Legislativa do Estado da Bahia.