11 abril 2012

Falcão, belo, lindo e joiado contra Cachoeira, Demóstenes e toda a canalha

Se há um cara lúcido, inteligente e digno da mais notória admiração neste país, este cara é Falcão, o belo, que é muito mais que um rostinho bonito sobre um corpo inegavelmente elegante. Naquela sua imensa cuca de cearense há um cérebro privilegiado de um versejador que deixa transparecer influências de Baudelaire, Lorca, Neruda e Zézinho do Pereiro, repentista de renome que saiu do Cariri para conquistar o mundo. Indignado com o atual momento Cachoeirístico, Demostenesístico, Cabralístico e Vaccarezzístico que o país atravessa, Falcão cogitou abandonar este auriverde torrão e, numa catarse,  pespegou estes versos definitivos em uma melodia digna de um Mozart, Beethoven ou Chopin. Deleite-se com o vídeo acima, iluminado e preclaro leitor, e você haverá de concordar e assinar em baixo.