23 março 2012

Alvissaras, vem aí o FHUBÁ!


Você já morreu de rir alguma vez?  Figurativamente, aposto que sim. Somos um povo bem humorado, humor é nossa praia, com ele nascemos, com eles crescemos e não tem bala perdida nem atendente de callcenter, nem comportamento criminoso de operadoras telefônicas ou de planos de saúde que nos aparte do nosso humor, que é nosso, bem nosso e ninguém tasca. Pois bem, amados e atilados leitores, vocês vão ter mais uma chance de morrer de rir, rir às pândegas, rir às bandeiras despregadas, seja lá o que isto tudo queira dizer. Acontece que três iluminadíssimas cabeças pensantes aqui desta afrocity bolaram com a competência que têm, uma verdadeira maratona de humor, 27 horas ininterruptas de risos, sorrisos, risinhos, risadas e gargalhada geral. Trata-se do FHUBÁ, Festival de Humor da Bahia, um achado, uma jogada de mestre, coisa de gente genial como os criadores do evento, nada menos que o consagradíssimo diretor teatral Fernando Guerreiro e mais os perfulgentes Andrezão Simões e Jonga Cunha. Tudo se inicia, neste ano santo de 2012, às 19 horas de sábado, 31 de Março e vai até as 22 horas do Domingo, dia 1º de Abril no Teatro Castro Alves, o grande templo da cultura da Bahia. Todas as linguagens de humor estarão lá contempladas, teatro, música, poesia passando por cartuns e caricaturas, sendo que, ao lado de um monte de feras, eu próprio estarei por lá com alguns trabalhos, vez que tive a subida honra de ser convidado por este autêntico Trio Irakitan do humor baiano, e pelo curador do Festival, o  inspirado e sempre amado Lariú, o homem que criou e escreveu o Dicionário de Baianês, um tipo de escrita que se tornou uma tendência nacional, puxando um monte de dicionários congêneres, gaúchos, cearenses e por aí vai.  Então, você que mora neste afrotorrão, não vacile, não perca, é um evento antológico, imperdível como escrevem nos Cadernos Bês. Mas se você não mora na Bahia, esteve aqui pra se deleitar com trios elétricos, com toda maratona do carnaval, sobreviveu heroicamente e já se picou, trate de pegar um avião de volta à Soterópolis para esta nova maratona de prazer e venha morrer de rir com uma gente maravilhosa no Teatro Castro Alves. Morrer de rir, acredite, é a única forma de morrer que se admite para pessoas inteiradas, antenadas, descoladas e lindinhas como vocês, preclaros leitores. http://www.fhuba.com.br