Oriunda da terra do heróico Tiradentes, a
cantante Mortinha era carinhosamente epitetada de O queijinho de Minas.
Este cognome, a um só tempo singelo e carinhoso, fazia menção às origens
mineiras da guapa moçoila e rendeu uma enorme polêmica, tudo porque sabido era
que Mortinha, O queijinho de Minas, costumava pisar nos
palcos para cantar vestindo generosas minissaias que, se não chegavam a deixar à mostra o
triângulo mineiro da moçoila, ao menos revelavam um mui bem torneado, invejável e cobiçável par
de coxas, sendo que era trajada dessa capitosa forma que a mocetona se apresentava no programa
"É uma brasa, mora!", do qual o Rei da Jovem Guarda, Roberto Calos,
era o apresentador nas jovens tarde de domingo. E a alardeada polêmica teria
surgido do fato de que RC nunca escondeu de ninguém - e até propagava aos
quatro ventos - que adorava degustar com avidez todos os tipos de laticínios e gostosuras imagináveis oriundos de Minas Gerais, regalando-se com tais delícias e ainda
lambendo os seus reais beiços cantantes.