21 fevereiro 2020

Carnaval de rua na Bahia, tinta acrílica, beldades e um temerário ser chamado Caó.


Já é carnaval, cidade, acorda pra ver! Curtir a folia, brincar o carnaval nas ruas da Bahia é puro delírio. A festa é um painel colorido, belo e efervescente, cheio de personagens maravilhosos. A velha raça humana se esquece dos problemas e vai à praça gritar a alegria que segue cultivando em seu peito malgrado as ações dos nefastos, integrando-se ao melhor dos hedonismos, com direito àqueles beijos nada colombinos, desejos luxuriosos mais que legítimos e novos amores eternos que durarão até a quarta-feira de cinzas. Ou quinta-feira. Ou sexta, já que o carnaval aqui nunca sabemos dizer com precisão quando termina, considerando-se a remotíssima hipótese de que ele termina. Bom, ninguém aqui nesse bloguito é tão alienado que não saiba que na elaboração da festa há enormes manipulações oficiais e interesses empresariais que atropelam a honestidade, a tranquilidade e o conforto de moradores de bairros ocupados pela folia oficial e até mesmo o direito de ir e vir desses e de outros moradores, e ainda as tradições mais populares e o bom senso na busca do lucro fácil e farto. Mas fiquemos, por ora, no aspecto lúdico, na alegria e na loucura a que todos se permitem, pois é por motivos tais que o carnaval da Bahia é mesmo uma bela temática para se pintar, caprichando no colorido de cores vivas, cores quentes, cores redondas ou seja lá que outro nome lhes deem, como aliás busquei fazer nesta pintura concebida com massa acrílica e tinta acrílica sobre tela de 1.00 x 0.80 m. Ditas tais quase profundas e filosóficas palavras, eu agora vou correndo pro Pelô, senão um fulano que conheço num piscar de olhos é bem capaz de comer todas as mulheres que estiverem por lá e não sobra nada pra ninguém, sendo que isto inclui talqualmente minha pessoa. O tal fulano é phoda, quando vê murundum não considera amigo nenhum! Axé, galera!! Sem perda de tempo, lá vou eu. Fuiiii!
(250217)